Juros para pessoa física caem para 46,1% ao ano, diz BC

Os juros do crédito tanto para empresas quanto para pessoa física apresentaram uma redução em março, conforme informações liberadas na terça-feira (28) pelo Banco Central (BC).

Em março, a taxa média anual para indivíduos registrou 46,1%, marcando uma diminuição de 0,6 ponto percentual em comparação com o mês de fevereiro. Por sua vez, as empresas viram uma redução de 0,4 ponto percentual, estabilizando-se em 16,6% ao ano.

No que tange às modalidades disponíveis para indivíduos, o cheque especial destacou-se com uma taxa anual de 130% (ou 7,2% mensais), tendo diminuído em 0,6 ponto percentual. Segundo o BC, foi estipulado que os bancos não podem aplicar taxas que ultrapassem 8% mensais, o que é igual a 151,8% ao ano.

Cartão de Crédito

Contrastando, os juros associados ao rotativo do cartão de crédito tiveram um incremento em março, atingindo 326,4% ao ano, o que representa uma elevação de 3,8 pontos percentuais em relação a fevereiro. O rotativo refere-se ao crédito utilizado pelo cliente quando não é efetuado o pagamento integral da fatura do cartão, sendo que tal crédito tem validade de 30 dias. Após este período, os bancos procedem ao parcelamento da dívida.

Quando se trata do parcelamento de compras via cartão de crédito, os juros anuais alcançaram 186,5% em março, com um acréscimo de 0,1 ponto percentual.

Crédito Pessoal

No mês de março, os juros do crédito pessoal não consignado aumentaram, fixando-se em 94,7% ao ano, uma queda considerável de 11,9 pontos percentuais comparado com fevereiro.

Em relação ao crédito consignado, que possui desconto direto em folha de pagamento, houve uma retração de 0,4 ponto percentual, atingindo 21% ao ano no último mês.

Inadimplência

Quanto à inadimplência no crédito, que inclui atrasos superiores a 90 dias, houve um aumento de 0,1 ponto percentual para pessoas físicas, atingindo 5,2%. No caso das empresas, a taxa de inadimplência se manteve estável em 2,3% durante março.

Essas estatísticas referem-se ao crédito livre, onde as instituições bancárias têm liberdade para determinar as taxas de juros e conceder os empréstimos adquiridos no mercado financeiro aos seus clientes.

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