A Pfizer anunciou na manhã desta segunda-feira (9) que os testes feitos até agora com a sua vacina contra a Covid-19, desenvolvida com o laboraratório alemão BioNTech, mostraram que ela alcançou uma taxa de imunização de 90% e apresenta um nível de sucesso comparável ao da vacina contra o sarampo. É a mais alta taxa de efetividade apresentada entre as vacinas em teste com voluntários.
“É um momento histórico”, disse Kathrin Jansen, vice-presidente da Pfizer que chefia os estudos com a nova vacina.
Apesar da segurança, os resultados positivos poderão sofrer alterações no desenrolar dos testes, que serão analisados por uma equipe independente.
A vacina, em duas doses, é de um tipo jamais aprovado para uso em seres humanos: ela é constituída por material genético que estimula a produção de uma proteína que impede que o vírus entre nas células.
Imunidade
“A resposta imune da vacina da Pfizer deve durar “pelo menos um ano”, disse Ugur Sahin, presidente da BioNTech, ao Financial Times.
O executivo acrescentou que os anticorpos induzidos pela vacina bloqueiam cerca de 20 mutações diferentes do novo coronavírus.
Aprovação
A Pfizer pretende pedir à FDA, a agência americana de controle de medicamentos, aprovação em caráter emergencial para a produção comercial da vacina. A ideia é fabricar doses o bastante para imunizar de 15 a 20 milhões de pessoas até o final do ano.
Mercado
O anúncio levou o mercado a reagir com entusiasmo , o índice futuro da Bolsa de Nova York já subiu 1.200 pontos hoje.