David Rockfeller, O Banqueiro Mecenas

David Rockfeller, O Banqueiro Mecenas

O bilionário representante da família mais influente na política e nas finanças globais dos séculos XIX e XX e seu principal legado foi a filantropia. Quando John D. Rockefeller conquistou o monopólio da exploração de petróleo nos Estados Unidos para a Standard Oil, em meados do século XIX, ele se tornou o primeiro bilionário das Américas e transformou sua família na mais rica e poderosa do país.

Numa época conhecida pelo capitalismo selvagem, John deu início ao seu principal legado para as gerações futuras dos Rockefeller: a filantropia. O neto David Rockefeller (Nova Iorque, 12 de junho de 1915 — Mount Pleasant, 20 de março de 2017) foi o principal discípulo dessa tradição.

O último membro dessa dinastia, que morreu aos 101 anos com uma fortuna estimada em US$ 3,3 bilhões, foi um dos principais responsáveis por convencer a iniciativa privada a subsidiar museus locais. Ele também reuniu uma das mais valiosas coleções, que chegou a ter 15 mil peças, com obras de Pablo Picasso, Paul Cézanne e Henri Matisse.

As doações da família Rockefeller ajudaram a criar o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa) e a manter universidades como a de Chicago e de Harvard, além da construção do Rockefeller Center, o complexo de 19 edifícios comerciais, com lojas, restaurantes e escritórios, e do Lincoln Center, o centro artístico que reúne 12 companhias. Ele foi um dos mais influentes personagens da política e da economia do século XX.

Durante as décadas de 60 e 70, David era considerado o principal emissário do capitalismo ocidental no oriente. À frente do Chase Manhattan, que era chamado de banco dos Rockefeller, mesmo que a família nunca tenha acumulado mais de 5% de suas ações, David transformou sua vasta influência em negócios. Ele fez do banco o primeiro com presença global, numa época dominada pela Guerra Fria. O Chase Manhattan foi a primeira instituição financeira americana a ter um escritório em Moscou e a estabelecer uma relação com o Banco da China.

Estima-se que o magnata conheceu mais de 200 chefes de Estado ao longo de sua vida e que, em boa parte dos encontros, era recebido como um estadista internacional.

*Informação IstoÉ Dinheiro com adaptações.

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