Empresariado se une para deter aumento de impostos em Nova York

A lista conta com aproximadamente 250 líderes que assinaram uma carta na qual argumentam que impostos mais altos não são necessários, considerando os programas federais de estímulo aprovados pelo Congresso e a arrecadação acima do esperado em 2020.

Os CEOs da JPMorgan Chase e Goldman Sachs Group se juntaram a dezenas de líderes do setor privado em Nova York para alertar o governador Andrew Cuomo que elevações de impostos colocariam a recuperação econômica do estado em risco e agravariam o êxodo de profissionais para estados com impostos menores.

Jamie Dimon e David Solomon adicionaram seus nomes a uma lista de aproximadamente 250 líderes que assinaram uma carta na qual argumentam que impostos mais altos não são necessários, considerando os programas federais de estímulo aprovados pelo Congresso e a arrecadação acima do esperado em 2020.

Cuomo por muito tempo rejeitou os impostos sobre fortunas defendidos pela ala progressista de seu partido, mas o governador, que está no terceiro mandato, recentemente tornou-se mais receptivo à ideia.

Diversos escândalos, incluindo queixas de assédio sexual e acusações de que seu governo encobriu mortes pela Covid-19 em lares de idosos, fizeram com que dezenas de parlamentares exigissem sua renúncia. Cuomo nega as acusações e avisou que não vai renunciar.

Déficit no orçamento

O responsável pelo orçamento do estado, Robert Mujica, disse a repórteres que a entrada de recursos federais e a arrecadação acima do esperado aliviaram a necessidade imediata de cortes no orçamento para cobrir o déficit que estava estimado anteriormente em US$ 15 bilhões. Mujica não chegou a comentar os impostos sobre fortunas, que, segundo Cuomo, ainda são uma possibilidade.

O governador precisa negociar com o senado e a assembleia legislativa estaduais. Ele enfrenta um inquérito parlamentar de impeachment após as alegações de má conduta.

O plano de gastos de US$ 208,3 bilhões proposto pela assembleia estadual inclui um imposto sobre a riqueza das pessoas mais bem pagas e um novo tributo sobre ganhos de capital para os contribuintes que recebem mais de US$ 1 milhão por ano.

Na carta, os executivos afirmam que pode haver necessidade de elevar a receita para programas de educação, saúde e bem-estar no futuro. Peter Grauer, presidente do conselho da Bloomberg LP, controladora da Bloomberg News, também assinou a carta, juntamente com os CEOs do Citigroup (Jane Fraser), Morgan Stanley (James Gorman) e Vornado Realty Trust (Steven Roth)

Fonte: Money Times

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