Produtores de gado se unem em cooperativas movimentando mercado de carnes especiais

(Foto: Divulgação)

As micro e pequenos empresas rurais do setor de gado de corte conseguiram aumentar seu faturamento em até 17%, com a verticalização da cadeia produtiva. A tendência já é vista em diversos estados brasileiros: os produtores de pequeno porte se unem em cooperativas e conseguem, além de produzir, abater, cortar e vender a carne. O movimento de união entre os pecuaristas possibilitou a redução dos custos com o encurtamento da cadeia e o aumento da qualidade da carne produzida, gerando mais valor ao produto e mais lucro para os participantes.

Esse percurso de assumir alguns processos da cadeia da pecuária de Corte foi beneficiado também com o fato de ter aumentado a procura no mercado por carnes de maior valor agregado. Apesar dos resultados serem animadores, ainda há produtores que necessitam de acesso a tecnologias de produção e organização para aderir ao movimento.

A Boi de Engenho é uma dessas cooperativas que já virou marca registrada no segmento de carnes especiais em Alagoas. O grupo de pequenos produtores nordestinos ilustra bem a nova roupagem da produção e da venda de carnes no país. Com pastos nas cidades de Paulo Jacinto, Quebrângulo, Viçosa, Pão de Açúcar, União dos Palmares e Porto Calvo, a Boi de Engenho abastece os consumidores com carne de qualidade, investindo em sustentabilidade. “Nossa carne é diferenciada a partir da melhoria da fazenda, da nutrição animal, aplicando um manejo sustentável, com o gado bebendo água de alta qualidade em bebedouros, sem maus-tratos, utilizando pré-requisitos como o bom acabamento, utilização de gados jovens de 24 a 26 meses, trazendo uma carne mais macia”, explica um dos criadores Amarílio Monteiro.

Fonte: Sebrae

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