Quando tinha 16 anos, em 2018, Eduarda Alves recebeu um pedido de sua mãe. Criar uma logomarca para a a empresa de marmitas saudáveis que a empresária administrava. Com um pouco de conhecimento em designer e bom gosto, a logo foi feita e muito elogiada. Então a jovem pensou que poderia oferecer o mesmo serviço para outras empresas.
Ela fundou a Montaart, negócio que cria identidade visual para empresas e oferece itens personalizados de papelaria, como panfletos e cartões de visitas. Atendendo apenas pelo site e por e-mail, a marca faturou R$ 700 mil nos últimos 12 meses.
Logo que decidiu oferecer o serviço para mais pessoas, ela criou uma página no Instagram e no início as vendas estavam complicadas. Foi então que decidiu fazer mais artes para o portfólio e, na imagem, já colocava o valor de R$ 25 que cobrava para fazer a logo. Também começou a trabalhar com tráfego pago, para impulsionar as publicações e atrair pessoas”
Deu certo. Em dois meses, a empresa já tinha cerca de 100 pessoas na fila de espera. Foi quando ela percebeu que precisava de ajuda e contratou uma amiga para ser atendente.
Um mês depois, Alves tinha uma viagem de férias com a família e não conseguiu aproveitar porque tinha muita demanda. Decidiu que, para ter mais tempo, teria de encontrar designers para trabalhar com ela. “Vi que funcionava bem ter mais pessoas na equipe para delegar tarefas. Então, comecei a chamar cada vez mais pessoas”, afirma Alves, que parou de fazer artes para focar na gestão do negócio.
A empreendedora observou que também existia demanda para serviços de papelaria e, em junho de 2019, passou a oferecer artes para itens como cartões de visitas e panfletos.
Alguns pontos podem fazer com que a empreendedora consiga se destacar da concorrência. Um deles é oferecer pacotes básicos, para empresas que estão começando, e outros mais complexos para corporações mais estabelecidas no mercado.
Fonte: Pequenas Empresas, Grandes Negócios