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A irrigação é fundamental para ampliar a produção de alimentos mundial

(Foto: Mark Stebnicki/Pexels)
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(Foto: Mark Stebnicki/Pexels)
(Foto: Mark Stebnicki/Pexels)

O Brasil está entre os 10 países maiores irrigantes do mundo. Conforme estudo da Agência Nacional de Águas (ANA), entre os anos de 1960 e 2015 a área irrigada no País aumentou de forma expressiva, alavancando de 462 mil hectares para 6,95 milhões de hectares (Mha), e pode expandir mais 45% até 2030, atingindo 10 Mha. A média de crescimento estimado corresponde a pouco mais de 200 mil hectares ao ano, enquanto o potencial efetivo de expansão da agricultura irrigada aqui é de 11,2 Mha.

Os dados comprovam o quanto a irrigação é fundamental para a ampliação da produção de alimentos no mundo. Além de garantir segurança aos produtores, reduzindo os impactos climáticos, a técnica ainda é um importante instrumento no uso racional da água. As tecnologias possibilitam irrigar apenas no momento certo, no lugar correto com a quantidade necessária para que a planta não tenha estresse hídrico gerando economia do recurso e maior produtividade da lavoura. “Por todos esses benefícios, acreditamos que a irrigação entra como a quarta revolução agrícola do Brasil”, disse Eduardo Navarro, diretor geral da Lindsay do Brasil, durante encontro com as revendas e distribuidores da marca, que reuniu mais de 70 pessoas no dia 06 de abril, em Campinas/SP.

Segundo Navarro, a primeira grande revolução no agro foi o calcário. O insumo foi o principal responsável pela recuperação de áreas degradadas. Os produtores passaram a fazer uso do produto para alcançar níveis maiores de produtividade. Na sequência veio o plantio direto, que protegeu o solo da degradação, ou seja, conseguiu manter uma unidade e proteção na seca, isso também aumentou muito a produtividade.

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A técnica também foi responsável pela redução de custo de máquinas, afinal não era mais necessário gradear ou arar a terra para poder plantar. Após isso veio a biotecnologia que agregou muita produtividade, reduzindo o uso de inseticidas e herbicidas, soja e milho geneticamente modificados trouxeram muito mais produtividade e redução de custo para o produtor. “A quarta revolução é o advento da agricultura irrigada, a única tecnologia hoje capaz de agregar de 20% a 40% de produtividade, possibilitando até cinco safras a cada dois anos”, destacou o diretor da Lindsay.

Momento de transição para o Brasil

Para José Luís Coelho, consultor de agronegócio e um dos palestrantes no encontro da Lindsay, estamos vivendo um momento de transição que será um grande divisor de águas para a agricultura brasileira. Segundo ele, se olharmos para a competitividade que temos no agronegócio brasileiro em relação às outras regiões do mundo, devido aos fatores naturais, de cara já saímos em vantagem.

Isso primeiro pelo fato de estarmos em uma agricultura tropical em 70% da nossa área conseguir fazer duas safras por ano, coisa que nenhum outro país no mundo consegue, mas ainda não é o suficiente, precisamos crescer ainda mais. “O mundo deve chegar em 2050 com aproximadamente 10 bilhões de habitantes e para isso precisaríamos aumentar em 75% a produção de alimentos que existem no planeta. E só tem dois lugares no mundo que é possível fazer isso: na África e na América do Sul”, disse o consultor.

A África, devido aos problemas sociais e outros entraves, ainda vai ter dificuldade. Mas, aqui na América do Sul, o Brasil está usando apenas 9% do seu potencial agrícola para fazer essa expansão. “Com isso esse crescimento mundial passa por aqui, será de forma verticalizada e a irrigação tem um grande diferencial, pois é a única tecnologia onde é possível aumentar em algumas culturas até 100% da produtividade”, destacou Coelho. “Com isso vejo de forma muito otimista, pois o agronegócio brasileiro já é o futuro e a irrigação é o principal elemento desse futuro”, acrescentou.

Um olhar para o futuro 

O tema central do encontro que reuniu 21 distribuidores que abrangem uma área de atendimento de 28 regiões de foi: “Somos o futuro”, a escolha representa muito o quanto a Lindsay se preparou e onde quer chegar. De acordo com Giovana Simioni Calazans, responsável pela área de supply chain, especialmente nestes dois últimos a empresa tem se dedicado às melhorias de processos internos, visando garantir o abastecimento de matérias primas nas melhores condições aos clientes. “A pandemia foi um dos momentos mais críticos para nossa área, eu acredito que a gente nunca enfrentou uma crise tão grave, mas dentro da Lindsay nos preparamos, nos dedicamos muito e não desistimos em nenhum momento”, lembrou.

M Dias Brancoconteúdo patrocinado