A fabricante de eletrônicos e eletrodomésticos Xiaomi anunciou que, no primeiro trimestre de 2022, a receita diminuiu 4,6%, para US$ 10,9 bilhões. Segundo a empresa, isso se deve as severas restrições impostas pelas autoridades chinesas para combater a propagação da infecção por coronavírus, bem como a escassez global de componentes.
O prejuízo líquido da Xiaomi nos primeiros três meses de 2022 foi cerca de US$ 80 milhões, enquanto um ano antes no mesmo período ocorreu um lucro de US$ 1,16 bilhão.
Nesse cenário, a maior fabricante chinesa de smartphones continua perdendo participação no mercado global devido aos quais os principais concorrentes, como Samsung e Apple, continuam a aumentar as vendas. Os fabricantes chineses de smartphones estão passando por dificuldades, inclusive devido a medidas duras como parte do combate ao coronavírus. Isso acarreta uma diminuição da demanda no mercado doméstico, e também leva a uma ruptura nas cadeias de suprimentos. As maiores fábricas de Xangai foram forçadas a trabalhar sob estritas restrições à circulação de trabalhadores desde o final de março, após um surto de infecção por coronavírus ter sido registrado na região.