Mais de um terço dos americanos que ganham pelo menos US$ 250 mil (R$ 1.195 milhão) por ano dizem que estão vivendo de salário em salário, ressaltando como a inflação está afetando mais os orçamentos dos americanos em todas as extremidades do espectro salarial. Cerca de 36% das famílias que recebem quase quatro vezes o salário médio dos EUA dedicam quase toda a sua renda às despesas domésticas, de acordo com uma pesquisa da publicação do setor Pymnts.com e LendingClub Corp. Isso é particularmente verdadeiro entre os millennials, que agora estão na faixa dos 20 aos 40 anos: mais da metade dos maiores ganhadores dessa geração relatam ter pouco sobrando no final do mês.
A faixa de renda de mais de US$ 250 mil representa aproximadamente os 5% mais ricos do país, de acordo com dados do US Census Bureau.
Viver de salário em salário não significa necessariamente dificuldades, e o LendingClub faz a distinção entre aqueles que podem pagar suas contas facilmente e aqueles que não podem. Apenas uma fração dos que ganham mais – cerca de um em cada dez – relatou problemas cobrindo todas as despesas domésticas em abril, de acordo com a pesquisa.
Para financiar seus estilos de vida, as famílias de renda mais alta são mais propensas a colocar despesas em cartões de crédito. O endividamento ao consumidor dos EUA disparou em março pelo maior recorde já registrado, à medida que os saldos dos cartões de crédito dispararam e o crédito não rotativo saltou, destacando o impacto combinado de gastos sólidos e preços crescentes. Leia mais: Cartões de crédito saltam, hipotecas facilitam no último relatório de dívida do Fed de NY Dívida Rotativa Mais de um quinto dos assalariados de alta renda têm dívidas de cartão de crédito rotativo.
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A informação é do Bloomberg.
