Tributação de mais ricos e reformas pautam presidência brasileira no G20

O ministro Fernando Haddad, durante a reunião do FMI em Marrocos. (Foto:Diogo Zacarias/MF)

Com o comando brasileiro no G20, o cenário fiscal mundial pode estar à beira de um debate transformador, onde a tributação dos mais ricos se alinha a reformas financeiras com o objetivo de fomentar um desenvolvimento mais igualitário e sustentável. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, propôs estas medidas durante uma recente sessão em Marrakech, Marrocos, sinalizando um percurso onde a justiça fiscal e instituições fortalecidas e equitativas emergem como pilares da estratégia econômica global.

O plano se desdobra em cinco eixos cruciais: a cooperação global em políticas econômicas; uma vital reforma das instituições financeiras; o combate a desigualdades na tributação internacional e à evasão fiscal; investimentos em nações de baixa e média renda, acompanhados da reestruturação de suas dívidas; e a fusão de capital público e privado para estimular transformações ecológicas.

A promessa é de que em breve, iniciativas detalhadas para os grupos e tarefas específicas do G20 serão propostas, visando materializar essas agendas em políticas e resultados tangíveis, acordados por todos os membros do grupo. Haddad reforça que a atual conjuntura posiciona o Brasil como um articulador eficaz no diálogo global, tendo superado desafios internos e estando apto a fomentar consensos e coordenar esforços mútuos entre nações distintas.

Desafios e Metas 

A dinâmica interna brasileira também foi pautada por Haddad, que destacou a implementação de medidas estruturais, como um novo arcabouço fiscal e passos decisivos na reforma tributária. A atenção à ecologia e ao social, exemplificada pela redução do desmatamento e expansão de programas sociais, coloca o Brasil em uma posição estratégica para liderar discussões sobre desafios globais e promover um diálogo enriquecedor direcionado ao multilateralismo do século 21.

Encontros Estratégicos e Diálogos de Alto Nível

A presença brasileira também foi marcada por reuniões bilaterais de alto nível. Os encontros com figuras como a secretária-geral adjunta das Nações Unidas, Amina J. Mohammed, e o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, indicam uma busca por soluções colaborativas e a afirmação do país como um player significativo no cenário econômico internacional.

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