O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou um lucro líquido ajustado de R$ 9,442 bilhões no quarto trimestre de 2023 (4T23). Sendo assim, houve um aumento de 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A divulgação foi feita pela instituição nesta quinta-feira (08/02).
Os analistas, com base em dados da LSEG, esperavam um lucro de R$ 9,12 bilhões. A empresa atribuiu o o resultado positivo ao bom desempenho comercial. Além disso, houve o crescimento das carteiras de crédito e da tesouraria, que impulsionaram a margem financeira bruta, bem como, do aumento das receitas de prestação de serviços.
O lucro contábil atingiu R$ 8,862 bilhões no 4T23, registrando um crescimento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL ou ROE) ficou em 22,5% entre outubro e dezembro de 2023, ou seja, uma queda de 0,4 ponto percentual em comparação com igual período de 2022.
A margem financeira bruta totalizou R$ 25,769 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado, registrando um incremento de 20,1% em relação ao mesmo período de 2022. As receitas de prestação de serviços atingiram R$ 8,7 bilhões no 4T23, mostrando um aumento de 3,6% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
Inadimplência
A taxa de inadimplência, que mede atrasos acima de 90 dias, chegou a 2,9% no quarto trimestre. Portanto, é um aumento de 0,3 ponto percentual em um ano. Já em relação ao trimestre anterior, houve um leve aumento de 0,1 ponto.
As provisões para devedores duvidosos totalizaram R$ 9,983 bilhões no quarto trimestre, refletindo um aumento de 52,8% em comparação com o quarto trimestre de 2022. Em relação ao terceiro trimestre, o aumento foi de 32,8%.
O banco aprovou dividendos de R$ 630,2 milhões e Juros sobre Capital Próprio (JCP) de R$ 1,75 bilhão, quase R$ 2,38 bilhões em proventos. Assim, a carteira de crédito foi ampliada e somou R$ 1,108 trilhão no 4T23, representando um crescimento de 10,3% em relação ao 4T22.
Projeções
As projeções para 2024 incluem um lucro líquido ajustado entre R$ 37 e 40 bilhões. É um crescimento esperado da margem financeira bruta entre 7% a 11%, e uma alta prevista na carteira de crédito entre 8% a 12%. As receitas de prestação de serviços devem crescer entre 4% e 8%.
