A segunda onda de calor em sessenta dias, causada pelo El Niño, levanta questões sobre seu impacto no mercado de capitais. As altas temperaturas afetarão a demanda por energia, influenciando preços e custo operacional, conforme previsão do Itaú BBA. Usinas hidrelétricas na região Norte podem sofrer redução na produção devido ao período úmido mais fraco e fluxos de água mais baixos. O banco indica preferência por empresas como Eletrobras, Copel e Eneva, que podem se beneficiar desse cenário, assim como distribuidoras em áreas mais quentes.
O fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento do oceano Pacífico, pode impactar o mercado até 2024. Estudos apontam alta probabilidade de ocorrência forte no início do ano. Embora um El Niño historicamente forte não garanta impacto significativo, pode aumentar anomalias climatológicas. Previsões indicam chuvas abaixo da média no Norte e Nordeste do Brasil, enquanto a região Sul pode ter precipitação acima da média. Temperaturas acima da média são esperadas em grande parte do Brasil, com exceção do extremo leste. Dessa forma, investidores seguem atentos às mudanças climáticas.