As transferências do Pix começaram a funcionar em novembro de 2020 e estão cada vez mais presente no dia a dia do brasileiro. O método permite o envio instantâneo de dinheiro sem limite de dia ou horário, mesmo em finais de semana e feriados.
O Pix é 100% gratuito para pessoas físicas, mas o Banco Central não exige que contas empresariais tenham esse tipo de isenção. Após um período gratuito, Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander passaram a cobrar pelas as transações instantâneas. A Caixa e outras fintechs continuam isentando a tarifa.
As empresas podem ter que pagar pelo Pix tanto para transações efetuadas e recebidas. A tarifa pode ultrapassar a faixa de R$ 150 por evento, e é importante considerar a cobrança na hora de aceitar esse tipo de pagamento.
Uma resolução do Banco Central proíbe que haja tarifação do Pix para contas de empresários individuais (MEI) e microempreendedores individuais (MEI). Sendo assim, as transações eletrônicas instantâneas não geram custo para quem tem esse tipo de CNPJ em nenhum banco.
A tarifa mais ingrata é a do Santander para recebimento por QR Code: o banco cobra R$ 6,54 nos códigos estáticos ou dinâmicos. A taxa pode ser ainda maior para vendas de lojas virtuais com valores altos, uma vez que o custo é de 1,4% sobre o valor da compra, sem o teto máximo estabelecido por outras instituições financeiras.
Para comércios, pode ser interessante aceitar Pix, mesmo com a tarifação por transação recebida: a porcentagem é menor do que as taxas cobradas pela maioria das máquinas de cartão de débito e crédito, e o dinheiro cai imediatamente na conta corrente.
Vale ficar atento para os custos do seu banco, existem instituições financeiras que ainda não cobram pelo envio e recebimento de Pix de pessoas jurídicas, como Nubank, Banco Inter e PicPay.