A Raízen S.A, novo nome da Raízen Combustíveis, protocolou nesta quinta-feira, 3 de junho, pedido de oferta pública inicial de ações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que pode ser uma das maiores da história da B3. O Broadcast antecipou em maio que o protocolo seria feito no início deste mês, e deve movimentar entre R$ 10 bilhões e R$ 13 bilhões o que a credenciaria entre as maiores da história da B3.
A empresa, uma joint venture entre a Cosan e a Shell, pediu registro no Nível 2 da Bolsa brasileira. A oferta será de ações preferenciais, sem direito a voto, mas com preferência no pagamento de dividendos.
A oferta deve buscar investidores interessados no tema de sustentabilidade, principalmente ao mostrar ao mercado a presença da companhia no setor de biocombustíveis. Estrangeiros que já investem nas controladoras da Raízen teriam demonstrado interesse em fazer aportes na oferta, cujo preço das ações deve ser definido em meados deste mês.
Segundo a companhia, sua escala e a presença de seus ativos são vantagens competitivas importantes. A Raízen destaca ainda que mesmo durante a recessão de 2015-2016 no Brasil e a crise da pandemia da covid-19, cenários de forte deterioração da economia das regiões em que atua, entregou resultados resilientes.
Para o futuro, a empresa afirma que quer apostar em frentes como a do etanol de segunda geração (E2G), o biogás e a produção de “pellets” de cana-de-açúcar para a exportação para países como a Alemanha, onde o material substitui o carvão na geração de energia.
O grupo também afirma que busca expandir a geração de energia solar através da chamada geração distribuída, expandir a rede de lojas de conveniência em postos de combustíveis e aumentar o engajamento digital dos clientes.
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