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Balança comercial do setor químico registrou queda em relação a 2020

Os principais produtos exportados são herbicida à base de glifosato, de imazaquim ou de lactofen. A lista inclui ainda outras preparações capilares; maquiagens como sombra, delineador, lápis para sobrancelhas e rímel.
Os principais produtos exportados são herbicida à base de glifosato, de imazaquim ou de lactofen. A lista inclui ainda outras preparações capilares; maquiagens como sombra, delineador, lápis para sobrancelhas e rímel.

Entre janeiro e maio de 2021, o setor químico do Ceará registrou queda nas exportações e importações, na comparação com o mesmo período do ano anterior. As vendas do setor para outros países registraram US$2.1 milhões, valor 6,7% menor que o de 2020. Já as compras do exterior, registraram US$99.8 milhões, o equivalente a queda de 9,1% em relação a 2020.

As informações são do estudo Setorial em Comex, elaborado e divulgado pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). Segundo o levantamento, o município cearense que mais exporta e o que mais importa é Maracanaú. O destaque das exportações do período vão para as áreas de cosméticos e perfumaria. 

Os principais produtos exportados são herbicida à base de glifosato, de imazaquim ou de lactofen. A lista inclui ainda outras preparações capilares; maquiagens como sombra, delineador, lápis para sobrancelhas e rímel. Também aparecem na lista cimento/argamassa, a base de magnesita calcinada e refratário. Chile, Guatemala, Cabo Verde, Argentina e Peru são os principais destinos das exportações do setor químico cearense.

Entre as importações, os principais itens são glifosato e seu sal de monoisopropilamina, clorpirifós, ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D), seus sais e seus ésteres, além de picloram. As compras acontecem de países como China, Índia, Estados Unidos, Taiwan e Alemanha. 

De acordo com a assessora especial do Centro Internacional de Negócios, Lais Bertozo, pode-se destacar também, quanto às exportações, que houve aumento das vendas de produtos para cabelos e maquiagem, aumento das vendas para Guatemala e Cabo Verde. Houve ainda a necessidade de fortalecer vendas para países da América do Sul diante de diminuição neste ano. 

Em relação às importações, os destaques foram o crescimento na compra de glicosado e clorpirifós e aumento de 78% nas compras da Índia, o que demonstra, segundo Lais Bertozo, que as empresas cearenses estão buscando outros mercados para fornecer produtos, além da China.

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