A China registrou uma queda substancial no déficit comercial de serviços nos primeiros cinco meses de 2021, com novos progressos feitos na reforma estrutural e desenvolvimento do comércio de alta qualidade, mostraram os dados do Ministério do Comércio chinês divulgados na terça-feira (29), conforme publicado pelo portal Xinhua.
Em contraste com o comércio de mercadorias, o comércio de serviços se refere à venda e entrega de produtos intangíveis, como transporte, turismo, telecomunicações, construção, publicidade, informática e contabilidade.
Dados
O comércio de serviços totalizou 1.938 trilhão de yuans (US$ 299,24 bilhões) durante o período, com as exportações crescendo 20,1% anualmente para 911,8 bilhões de yuans (US$ 140,79 bilhões)e as importações caindo 7,5% para cerca de 1,03 trilhão de yuans.
O déficit do comércio de serviços foi de 114,5 bilhões de yuans (US$ 17,68 bilhões), 235,6 bilhões de yuans (US$ 36,38 bilhões) a menos que no mesmo período do ano passado.
Destaques
O ministério destacou a rápida expansão contínua do comércio de serviços intensivos em conhecimento da China, que aumentou 11% anualmente para quase 899 bilhões de yuans (US$ 138,81 bilhões).
As exportações de serviços intensivos em conhecimento cresceram 14,4%, para 493,3 bilhões de yuans (US$ 76,17 bilhões), enquanto as importações aumentaram 7,3%, para 405,7 bilhões de yuans (US$ 62,64 bilhões).
Baixa no turismo
O comércio de serviços no setor de turismo continuou a sofrer muito com as restrições de viagens relacionadas à pandemia da COVID-19. No período de janeiro a maio, a indústria do turismo da China viu o comércio de serviços despencar 36,9%, para 307 bilhões de yuans (US$ 47,40 bilhões).
