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3ª fase do Open Banking é implantada, deixando a os pagamentos mais rápidos e seguros

Fintech
(Foto: Pexels/Sasha kim)

A 3ª fase do open banking, finalmente, entrou em vigor nesta sexta-feira, 29 de outubro. Nesta etapa, as instituições financeiras poderão compartilhar informações sobre serviços de transferência via Pix, sistema de pagamento instantâneo em vigor desde o fim do ano passado. 

Inicialmente, a 3ª fase estava prevista para entrar em vigor em 30 de agosto. No entanto, o atraso na adoção da 2ª fase fez com que bancos e fintechs (startups do sistema financeiro) pedissem o adiamento da etapa seguinte. As instituições financeiras disseram ter pouco tempo para atualizar os sistemas.

Essa mudança mudará a forma como as pessoas fazem pagamentos com o Pix. Agora a ferramenta será integrada a aplicativos e sites de lojas virtuais e de redes sociais. “Com isso, o usuário não vai mais precisar fotografar o QR Code ou entrar no app do banco para finalizar um pagamento, deixando o Pix mais seguro e ainda mais rápido”, explica o diretor financeiro do Popibank, Marcelo Pereira. 

Na prática, será possível pagar pedidos de aplicativos de delivery, por exemplo, autorizando o app a ter acesso aos seus dados e informando sua chave de segurança. “Para isso, os usuários têm que autorizar que suas informações sejam compartilhadas e fiquem salvas no site da empresa de forma segura, agilizando ainda mais o processo”, acrescenta o diretor.

A própria plataforma de comércio eletrônico vai acionar o seu banco para efetuar o pagamento e realizar o débito. Assim como ocorre com o pagamento por cartão de crédito, o banco notificará o consumidor sobre a cobrança. O Banco Central acredita que a nova forma de realizar pagamentos vai se tornar uma alternativa ao cartão de crédito, ainda mais após a implantação do Pix parcelado, previsto para entrar em vigor em meados de 2022. 

Garante também que o novo sistema de pagamentos será seguro e afirma que as instituições participantes devem obedecer a uma série de regras estabelecidas por ele e pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A 1ª etapa do open banking entrou em vigor no dia 1º de fevereiro e permitiu o compartilhamento de informações sobre produtos, serviços, canais de atendimento e localização de agências. Com base nos dados, os bancos podem fazer comparações através de sistemas de interface de programação de aplicações (API na sigla em inglês).

A 2ª fase, que envolve o compartilhamento de cadastros e de transações entre as instituições financeiras, foi adiada de 15 de julho para 13 de agosto. A 4ª etapa, que prevê a troca de informações sobre serviços de câmbio, de investimentos, de previdência e de seguros, está mantida para 15 de dezembro. As demais serão implementadas no ano de 2022.

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