*Por Cid Alves
Não se trata de esquecer 2020 e 2021, trata-se de renovar esperanças, de buscar alternativas na ciência e na fé, para que as perdas de entes queridos e amigos não voltem a acontecer.
Que as prefeituras e os governos estaduais consigam efetivar soluções para a Covid como resposta à missão que o STF tirou do Governo Federal e os concedeu.
Tratam-se de vidas que sem trabalho morrerão de fome.
Em outubro passado tivemos o melhor período de geração de empregos desde os governos centrais anteriores, não obstante a pandemia que ainda restringe vários setores das mais diversas atividades produtivas.
Faz-se necessária a conscientização de todos os entes envolvidos na geração de empregos e, consequentemente renda, que “um ministro só não faz verão”. A economia só vai voltar a girar como o país urgentemente precisa quando todos os trabalhadores, notadamente os do serviço público, compreenderem que a máquina Brasil é visceralmente interdependente, que entre uma peça e outra existe um elo de ligação, que não é benéfico para o conjunto da sociedade que alguns poucos ganhem muito e até demais, enquanto outros habitam nas ruas das grandes cidades sem nenhuma renda. Aqui em Fortaleza, vide um dos nossos ícones, a Praça do Ferreira, atualmente tomada por moradores de ruas que ali fazem de tudo, até necessidades fisiológicas.
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Teoricamente somos iguais diante das leis, todavia os defensores do “fique em casa” aprofundaram desigualdades sociais, fome, e por consequência a inflação que estamos a viver.
Que nosso bondoso Deus de caridade e amor não permita que mais vidas se esvaiam pela malfadada Covid-19 e que os governantes que detêm “a caneta” não cometam mais injustiças sociais em razão de projetos políticos bolivarianos e em nome de uma bondade subterfúgia concedam vale isso, vale aquilo etc etc.
O povo precisa e gosta de trabalho, não de esmolas, precisa de segurança pública, de saúde, de escolas.
Repito Gonzaguinha, que num belo dia cantou “sem o seu trabalho o homem não tem honra, sem a sua honra se morre e se mata…não dá pra ser feliz”.
Desejo a todos os cearenses em particular e ao povo brasileiro em geral que 2022 seja um ano, em primeiro lugar repleto de saúde, além de realizações e felicidades, com menor quantidade de “vales” e mais empregos.
Que Deus abençoe nosso país e nossa gente.
*O empresário Cid Alves é Presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (SINDILOJAS) e do Sindicato do Comércio Varejista de Maquinismo, Ferragens e Tintas de Fortaleza (SINDIMAQ).
