A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), na sexta-feira, (17/06), anunciou que após a Petrobras aprovar um novo reajuste de 14,26% no preço do diesel e 5,18% na gasolina, o aumento acarretará a necessidade de reajuste adicional de no mínimo 5,0% no preço do dos fretes.
Segundo a Associação, considerando os últimos 12 meses, os insumos do transporte rodoviário de cargas, vem sofrendo grande pressão, os fornecedores das empresas de transporte, estão ajustando os seus custos de produção e, consequentemente repassando essas pressões para os transportadores. O cavalo mecânico, por exemplo teve seus preços reajustados em média 31,02%, semirreboque 32,55%, pneus 14,81% e por fim o acordo sindical da convenção coletiva dos trabalhadores do Transporte vêm fechando os acordos entre 10,0% a 12,47%.
“É imprescindível para manter a contento a saúde financeira das empresas transportadoras que sejam repassados de forma imediata o acumulado dos aumentos de combustível, até porque este é um custo relevante e que não há formas de reduzi-lo pelo lado do consumo”, disse a entidade em nota.
A NTC&Logística reiterou a importância das empresas transportadoras negociarem a inclusão nos contratos antigos, e colocar nos novos contratos, um gatilho para os aumentos do diesel.