A disputa pela entrega mais rápida no e-commerce brasileiro ganhou força em 2023 e 2024. A Amazon abriu 11 novos centros de distribuição da Amazon no Brasil nos últimos dois anos, de acordo com levantamento do jornal Valor Econômico. O avanço elevou sua estrutura de 1 para 12 unidades desde 2020, salto de 1100%.
Disputa logística com concorrentes nacionais
Com áreas entre 30 mil e 50 mil metros quadrados, espalhadas em sete estados, os centros de distribuição da Amazon no Brasil permitem encurtar prazos de entrega e atingir regiões antes menos atendidas. Esse movimento pressiona rivais tradicionais. Atualmente, a Via, dona das marcas Casas Bahia e Ponto, lidera com 28 unidades; a Magazine Luiza soma 23; a Americanas, 25; e o Mercado Livre, 10.
Expansão dos centros de distribuição da Amazon no Brasil e impacto para consumidores
A rede ampliada possibilita que a Amazon mantenha prazos cada vez menores, fator decisivo na experiência de compra online. Além disso, reforça a importância da eficiência logística como diferencial competitivo. Para empresas do setor, a comparação mostra que o investimento em infraestrutura é um divisor de águas: quem não ampliar capilaridade pode perder mercado.
Caminhos para o e-commerce brasileiro
O aumento dos centros de distribuição da Amazon no Brasil não é apenas uma questão operacional, mas estratégica. O setor caminha para uma consolidação em que prazos, frete e cobertura territorial tornam-se tão relevantes quanto preço. Nesse cenário, a competição logística tende a definir vencedores e perdedores do varejo digital.