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Como está o mercado imobiliário hoje? – Por Marcelo de Castro

*Coluna por Marcelo de Castro – 31/08/22

Muitas vezes me perguntam: Como está o mercado imobiliário? Ainda vale a pena investir com esse juro tão alto? Não é melhor deixar o dinheiro rendendo no banco? Então pondero a pergunta e principalmente quem está perguntando e respondo. Olha só! A previsão do PIB do Brasil é de alta em 2022. Se o atual governo continuar e a política econômica for mantida dessa forma, tudo indica que teremos boas perspectivas econômicas para o Brasil o restante do ano. E no final do mesmo estaremos comemorando e colhendo os frutos

Agora, podemos entender de uma outra forma essa situação. O PIB do Brasil está crescendo ano após ano nos últimos 2 anos, e existe um fator muito sensível que é a correlação entre o PIB do Brasil e o PIB da Construção Civil. Desta forma, o mercado imobiliário se enquadra nesse contexto. Assim sendo, quando se fala de crescimento do PIB Brasil deve ser considerado que o PIB da construção civil crescerá e consequentemente o do mercado imobiliário irá acompanhar.

Existe um valor para a correlação entre os PIBs Brasil e o da Construção Civil. Esse valor é em média de 70% considerando uma série histórica de 10 anos. Ou seja, temos 70% de certeza que o PIB da construção civil crescerá quando crescer o PIB Brasil, os outros 30% são relativos e estão associados a outros fatores e políticas econômicas. Falando dessa forma, a perspectiva, e informo aos pessimistas de carteirinha, que teremos um bom 2022 pela frente. Todavia, com uma mudança de governo, o mercado tenderá a ficar cismado e arisco e talvez haja um recuo no otimismo dos investidores, que tenderão a ficar estáticos para entender melhor para onde devem se movimentar.

Outra informação importante e que deve ser conhecida é quantas vezes o PIB da construção cresce ou decresce com relação ao PIB do Brasil. O PIB da construção é sensível com relação ao PIB Brasil, em média 2 vezes, ou seja, apresenta uma aderência considerável, pois um acompanha o movimento do outro. Foram muito poucos os anos que o movimento se mostrou contrário. Dessa forma, podemos ter boas perspectivas para os próximos anos, caso haja continuidade nas políticas econômicas e com a continuação das reformas.

É também considerado que, com a confusão no mundo causada pela pandemia e pela guerra na Ucrânia, o Brasil começou a receber um fluxo de investimentos estrangeiro principalmente para os programas de privatização do governo assim como para os projetos de infraestrutura do país. Esse aporte de capital estrangeiro, juntamente com a austeridade nos gastos públicos e aumentos das exportações fez com que não só houvesse uma baixa no valor do dólar com relação ao real como gerou uma estabilidade na moeda americana frente à brasileira.

Juntamente com os fatores comentados acima, veio também a política de proteção contra a inflação através do aumento da taxa básica de juros, SELIC, do banco central. Esse aumento da taxa fez com que uma quantidade maior de recursos ficasse represada nos bancos em aplicações como o CDI e títulos públicos. Esse conjunto de ações e reações fez com que não só houvesse uma estabilidade no mercado como também gerou um equilíbrio econômico no mercado, fazendo com que as pernas dessem passadas iguais e não desiguais. A síndrome do lençol curto acaba dando uma pausa e uma situação de melhor previsibilidade acaba sendo possível, gerando melhores perspectivas para os próximos anos.

Dessa forma, temos hoje uma previsão do PIB Brasil para o ano de 2022 de 2,1% ao ano, assim podemos esperar bons negócios imobiliários até o final do ano, pois o PIB da construção civil de uma forma pragmática deve chegar entre 3,0% a 5,0% ao ano. Para o ano de 2023 ainda é incerto qualquer tipo de previsão, de uma forma conservadora comentam os especialistas que haverá uma queda no PIB do Brasil, mas isso não quer dizer que será ruim. Quer dizer que o crescimento será menor em relação a esse ano de 2022, nada incomum com relação aos movimentos cíclicos das economias mundiais e nacional.

Finalizando, o mercado imobiliário sempre será uma boa âncora de investimento. Sempre haverá criação de riqueza, perspectiva de valorização e boas expectativas de se realizar bons negócios. O investimento em tijolo, mesmo com baixa liquidez, sempre será um bom negócio. Clássico, tradicional e rentável.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal.

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