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Assédio Eleitoral: Gigante do setor têxtil de SC é notificada por forçar funcionários a votarem em Bolsonaro

Foto: Reprodução
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O Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT-SC) emitiu recomendação para a empresa Altemburg, gigante do setor têxtil e maior produtora de travesseiros da América Latina, a se abster de obrigar ou induzir trabalhadores a direcionar seus votos para qualquer candidato que seja nas eleições de 30 de outubro.

O órgão recebeu denúncias de que funcionários estavam sendo coagidos a votar em Jair Bolsonaro para a presidência, sob a ameaça de que a manutenção dos empregos dependia deste resultado.

O sindicato dos trabalhadores da empresa, com sede em Blumenau, no Vale do Itajaí, e cerca de 1.700 funcionários, confirmou o teor das denúncias feitas ao Ministério Público.

A entidade relatou pelo menos 10 denúncias recebidas e que o discurso de empregos ameaçados em função do resultado eleitoral partiu do próprio presidente da empresa.

“O proprietário da empresa, Ruy Altemburg, parou a fábrica, toda a produção, reuniu os trabalhadores e falou uma série de questões sobre a eleição. Inclusive em demissão, caso o presidente não fosse reeleito, não sabendo o que seria o futuro do país”, relatou Carlos Maske, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Blumenau (Sintrafite).

O líder sindical acrescentou que relatos semelhantes de trabalhadores ocorreram nas eleições de 2018 na Altemburg. Maske reforçou o caráter das denúncias, feitas de forma anônima e garantindo o sigilo dos informantes.

As informações são do Portal G1 Notícias