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Guedes afirma que “o exterior está reconhecendo avanços do Brasil”

Foto: Reprodução
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o Brasil está conseguindo mudar a sua imagem no exterior e que o governo tem feito todo um trabalho em prol disso. Segundo ele, o cenário de “guerra” externa no início da gestão de Jair Bolsonaro faz parte do passado e agora o País tem sido reconhecido pelos seus avanços sob as óticas monetária, fiscal e democrática.

“Ao contrário do que falam, o Brasil não está mal visto no exterior. O exterior está reconhecendo avanços do Brasil em fiscal, monetário e democracia e impressionado com o que o Brasil”, disse Guedes a jornalistas nesta quinta-feira, 14, após encerrar sua agenda no âmbito das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Ele voltou a comparar a situação econômica do Brasil com os países desenvolvidos. Segundo Guedes, a história de que os emergentes reagiam depois e que tinham de aprender com as economias mais avançadas não é mais uma verdade. Como exemplo, o ministro tem reforçado que as expectativas de inflação para o Brasil têm sido revisadas para baixo e de crescimento para cima neste ano.

“O preconceito contra o Brasil está se dissolvendo”, afirmou, acrescentando que o Brasil abriu a sua economia enquanto o mundo estava com medo.

O ministro comentou ainda sobre acordos com a Índia e Indonésia para avançar na questão ambiental. Segundo ele, o objetivo é fazer com que os outros países paguem o Brasil por serviços ambientais, ou seja, por manter suas florestas de pé. “O mundo vai nos pagar pela manutenção desses bens públicos”, disse, alegando que ouros países desenvolvidos já demonstraram interesse nisso.

Sobre sua participação no G-20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, o ministro contou que o foco da reunião foi a infraestrutura, finanças sustentáveis e impostos. Ele destacou ainda os pontos positivos da economia brasileira, na ocasião.

Já no café da manhã promovido pela Índia, na manhã desta quinta, a pauta predominante foi a inflação de alimentos e de energia, conforme Guedes. O ministro disse que o encontro foi uma espécie de troca informal de guarda. Isso porque a presidência do G-20 está nas mãos da Indonésia e passará para a Índia no próximo ano

O café organizado pela Índia teve a participação da alguns poucos países, entre oito e nove, de acordo com Guedes. Além do Brasil, os Estados Unidos, representado pela secretaria de Tesouro do país, Janet Yellen, e ainda nomes como Arábia Saudita e Alemanha.

Guedes ainda teceu elogios à Índia e traçou um prognóstico positivo para o País. “O Brasil defende a Índia porque é democracia, com engrenagem que está funcionando bem, e um modelo ao mundo. A população da Índia será maior que a da China”, disse.

Todas as informações são da Agência Estado