O comércio de produtos esportivos piratas gerou perdas significativas para empresas e clubes esportivos em 2021, com prejuízos estimados em R$ 9 bilhões, segundo a Associação pela Indústria e Comércio Esportivo (ÁPICE). Além disso, houve a sonegação de mais de R$ 2 bilhões em impostos, destacando o impacto negativo dessa prática. A pesquisa foi conduzida pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC) e revelou dados alarmantes sobre a venda de produtos falsificados.
O Impacto da Pirataria no Setor Esportivo
A pesquisa da ÁPICE apontou que, entre os mais de 400 milhões de itens esportivos vendidos em 2021, 33% deles eram piratas. Isso representa uma parcela significativa do mercado, com 50% dos entrevistados admitindo ter adquirido ao menos um item falsificado. A palavra-chave “comércio de produtos esportivos piratas” aparece em toda a análise como um dos maiores desafios enfrentados por empresas do setor.
Fatores que Impulsionam a Pirataria
Um dos principais fatores que contribuem para o crescimento da pirataria é a diferença de preço entre os produtos originais e falsificados. Com o salário mínimo fixado em R$ 1.212, muitos consumidores optam por produtos mais acessíveis, mesmo que ilegais. Essa procura por itens falsificados ocorre tanto em ambientes físicos quanto em plataformas digitais, segundo informações do portal Meio e Mensagem.
Consequências para Empresas e o Governo
Além dos prejuízos financeiros causados pelo comércio de produtos esportivos piratas, o setor também enfrenta dificuldades com a evasão fiscal. A sonegação de impostos atinge cifras bilionárias, afetando diretamente a arrecadação do governo. A busca por soluções eficazes para combater a pirataria se torna, portanto, uma prioridade tanto para o setor privado quanto para o poder público.
Essa prática, embora prejudicial, persiste devido à facilidade de acesso a produtos piratas e à falta de fiscalização adequada. O combate à pirataria no esporte é um desafio complexo, que demanda maior controle e conscientização dos consumidores.