A Rede Pague Menos (PGMN3), importante player no varejo farmacêutico brasileiro, anunciou um lucro líquido ajustado de R$ 7 milhões no terceiro trimestre de 2022, o que representa uma expressiva redução de 80,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse declínio no lucro é atribuído a diversos fatores, sendo o impacto da Extrafarma um dos principais componentes negativos, como detalhou a própria companhia. O resultado da Pague Menos tem causado muita discussão no setor.
Em comunicado ao mercado, a empresa explicou que o desempenho da Extrafarma resultou em um prejuízo de R$ 30,3 milhões no terceiro trimestre. Esse cenário ocorreu em razão dos desafios iniciais com a consolidação da Extrafarma, o que levou a despesas extraordinárias, incluindo demissões, ajustes de estoque e encerramento de operações menos eficientes, como lojas e operações de atacado. Esse ajuste inicial pesou significativamente sobre o resultado final da empresa.
Desafios financeiros e crescimento da receita líquida
Além das dificuldades com a Extrafarma, a Pague Menos registrou uma queda de R$ 50,7 milhões em seu resultado líquido, com um aumento de 149,5% nas perdas financeiras em relação ao terceiro trimestre de 2021. Esse aumento das despesas financeiras reflete as dificuldades enfrentadas pela empresa em um cenário de ajuste e reestruturação.
Apesar do cenário desafiador, a receita líquida da Pague Menos alcançou R$ 2,130 bilhões no período, o que representa um aumento de 11,4% em comparação com o terceiro trimestre de 2021. Esse crescimento é um indicativo de resiliência da empresa em meio a um mercado competitivo e em constante mudança.
Expansão e presença nacional da Rede Pague Menos
Com sede no Ceará, a Pague Menos é a única rede de farmácias do Brasil com presença em todos os estados e mais de 382 municípios. Essa cobertura nacional reforça o compromisso da empresa em atender amplamente o público brasileiro, apesar dos desafios financeiros atuais.