Mais semana turbulenta se inicializa na até então caótica transição interna do Twitter após a aquisição da plataforma pelo empresário Elon Musk. Nesta segunda-feira (21), poucos dias após as centenas de demissões da equipe técnica na semana passada, o executivo ampliou a já longa lista de desligamentos com o afastamento de vários funcionários do setor comercial.
A notícia vem dos bastidores da empresa de pessoas ligadas ao mais alto nível. Na semana passada, quando Musk impôs um modelo de trabalho com mais carga horária e intensidade, muitos engenheiros pediram demissão — segundo o New York Times, cerca de 1.200 profissionais teriam deixado a empresa voluntariamente.
Agora, muitos funcionários do setor de vendas também optaram por deixar a empresa diante do ultimato da semana passada, porém, esse setor da empresa ainda recontava com um número proporcionalmente muito maior de funcionários em relação às equipes de tecnologia e desenvolvimento.
No final de outubro, quando Musk assumiu a empresa, o Twitter tinha mais de 7.000 funcionários. Desde então, os cortes têm sido ininterruptos, semana após semana, e atualmente uma enquête interna da empresa contabiliza 2.750 funcionários, ou 40% do contingente inicial. Segundo a Bloomberg, que afirma ter cópia do comunicado, os funcionários foram comunicados do corte por e-mail, em mensagem foi enviada a diversas pessoas na noite de domingo (21). “Após uma revisão de nossa força de trabalho, identificamos funções em nossa estrutura organizacional que não são mais necessários. Hoje é meu último dia na sua empresa”.