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Alta dos juros impede que empresas brasileiras possam abrir capital no EUA

(Foto: Max Bonda/Pexels)

As empresas brasileiras que tem planos no exterior fazendo parte das bolsas de Nova York têm adiado os planos à espera de ambiente menos problemático, que esvaziou as ofertas iniciais de ações (IPO).

Além da Fogo de Chão, a bandeira de cartões Elo, a fintech de empréstimos Creditas, a plataforma de conteúdos Hotmart e a empresa de pagamentos Ebanx adiaram o sonho de tocar o sino de Wall Street.

Até o início de dezembro, somente 167 aberturas de capitais foram realizadas nos EUA, um tombo de mais de 80% em relação a 2021, aponta a consultoria norte-americana Dealogic. O volume financeiro, por sua vez, desabou 93%, para cerca de US$ 21,76 bilhões, na mesma base de comparação.

Para emissores brasileiros, o último IPO foi o do Nubank, em dezembro de 2021. Neste ano, a única oferta feita em Wall Street foi capitaneada pela Pátria Investimentos, que levantou US$ 230 milhões por meio de uma empresa de propósito específico. Em 2021, houve nove listagens de brasileiros nos EUA, segundo a Dealogic.

Por trás dos números está a dúvida quanto ao rumo dos juros básicos nos EUA. As taxas saíram de zero para o intervalo de 4,25% a 4,5% ao ano.

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