A Controladoria-Geral da União (CGU) impôs, na última terça-feira (20/12), uma multa de R$ 2 milhões à XP Investimentos. Esta ação resultou de uma investigação sobre vantagens indevidas oferecidas pela Waru, assessoria de investimentos vinculada à XP, a ex-funcionários da Caixa. A notícia foi publica primeiramente na coluna de Guilherme Amado, do site Metrópoles.
Início e Desenvolvimento do Caso
A Caixa iniciou o caso em 2019, abrindo um processo administrativo de responsabilização (PAR) contra práticas suspeitas. Em 2020, a CGU assumiu a investigação, realizando análises e auditorias detalhadas. O ministro da CGU, Wagner Rosario, assinou a decisão final, publicada no Diário Oficial da União em 21/12.
Acusações e Defesa da XP Investimentos
A CGU acusou a XP de oferecer pagamentos indevidos a agentes públicos, concretizados com uma transferência de R$ 2 milhões para a Waru. A XP distribuiu esses valores como lucros e dividendos aos sócios da Waru e ex-funcionários da Caixa. A XP Investimentos refutou as acusações e ativou seu Programa de Integridade em resposta ao episódio.
Resolução do Caso pela XP
A XP Investimentos buscou resolver o caso, propondo à CGU um acordo de pagamento da multa para antecipar o julgamento. A empresa formalizou este pedido em 23 de novembro, após sua apresentação em 16 de novembro. A XP defendeu-se, negando irregularidades e reconhecendo a necessidade de maior cautela na contratação de agentes autônomos.
A decisão da CGU destaca a importância da ética e da transparência nas operações do setor financeiro. Ao aceitar a multa, a XP Investimentos demonstra seu compromisso com a integridade nas suas atividades corporativas.