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Entenda por que o mercado financeiro tem desconfianças em relação ao governo Lula

(Foto: Divulgação PT)

O sobe e desce nos preços de ativos brasileiros nos dois meses de transição levou muitas pessoas a se perguntar se o mercado financeiro exagera no pessimismo com presidente Lula (PT).

A resposta passa pela discussão sobre as engrenagens que movimentam o mercado financeiro e pela maneira como são construídas as expectativas que norteiam os investidores.

A agenda do mercado financeiro costuma estar alinhada com a de políticos de centro e de direita: maior controle sobre o gasto público e menor participação do Estado na economia. Mas não são as ideologias que comandam as decisões que formam os preços.

Sozinhos, os investidores não conseguem mover o dólar para cima ou para baixo, por exemplo. Assim, o principal motor por trás de suas decisões é essencialmente obter o máximo possível de retorno dentro de um determinado perfil de risco.

A questão é que muitas dessas decisões estão baseadas em expectativas, que se constroem, por sua vez, sobre previsões para o futuro que levam em consideração uma miríade de fatores — e que podem, no fim das contas, estar erradas ou certas.

Portanto, no caso de Lula, a ideia geral é de que o cenário em que o ex-presidente inicia o terceiro mandato é bastante diferente do que ele encontrou em 2003: em vez do boom de commodities que permitiu a expansão do gasto social, em 2023 o mundo caminha para uma recessão com inflação alta e preços elevados de combustíveis.

Então, os investidores acreditsm que se Lula tentar seguir o mesmo roteiro do passado, a dívida pública pode sair do controle, com consequências desastrosas para a economia.

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