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1/3 da dívida da Americanas é com os bancos públicos BNB, Caixa, BB, BNDES, BASA e a Finep

Cerca de um terço do rombo de R$ 20 bilhões da Americanas envolve dívida com bancos públicos através de 19 contratos de crédito no montante superior a R$ 6,4 bilhões com Banco do Nordeste (BNB), Banco do Brasil (BB), Caixa (CEF), BNDES, Banco da Amazônia (BASA) e na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia.

O BNB é a instituição com menor participação no volume total, não chegando a 1% do montante citado junto os bancos públicos. Segundo a instituição, todas as operações são garantidas por fiança bancária e não estão inadimplentes.

Justiça TJRJ

O BTG, do banqueiro André Esteves, conseguiu um liminar no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) suspendendo a decisão em favor da Americanas que bloqueava a execução de dívidas. Agora, o banco poderá reter R$ 1,2 bilhão em dívidas da varejista que estão depositados na instituição.

No despacho, o desembargador Flávio Marcelo de Azevedo Horta expressa que existe a necessidade de diligência com o fim de se evitar a utilização do instrumento como meio de fraude a credores.

“Há, portanto, além do cuidado inerente à espécie, necessidade de se realizar prévio diagnóstico da empresa, a fim de aferir a real situação econômico-financeira e jurídica antes de optar por alguma ferramenta de resguardo e soerguimento, sobretudo medidas que podem tornar-se irreversíveis”, disse o desembargador.

Considerando as estimativas do J.P. Morgan e do Citi, o BTG tem, no total, R$ 1,9 bilhão em operação de crédito junto a Americanas. Isso é o que representa cerca de 1,5% do total do rombo contábil.

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