O Mercado Livre de Energia, ambiente competitivo de contratação onde consumidores podem escolher seus fornecedores, alcançou um patamar anual de R$ 41 bilhões de economia em gastos com energia elétrica. Isso foi impulsionado por um consumo médio mensal inédito de 24.503 MW. A economia acumulada desde a participação dos consumidores no mercado livre já soma R$ 339 bilhões, resultado do preço médio 49% menor em comparação ao mercado cativo. Apenas 0,03% das 89 milhões de unidades consumidoras de energia no país possuem autorização para participar do mercado livre.
De acordo com a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), a partir de 2024, todos os consumidores de energia em alta tensão poderão escolher seus fornecedores, o que aumentará ainda mais a economia. A abertura total do mercado de energia no Brasil é uma reforma microeconômica que deve ser encarada como política pública para reduzir os preços da energia elétrica no país, incluindo a população de baixa renda. A Abraceel destaca que a abertura completa do mercado trará eficiência econômica, semelhante àquela que ocorreu com a popularização da telefonia.