Os bancos Banco do Brasil (BB), Bradesco, Itaú, Santander Brasil e BTG Pactual, registraram reservas financeiras para cobrir possíveis perdas com a Americanas, uma varejista do país. O total reservado foi de aproximadamente R$ 9 bilhões, embora essa quantia não reflita a exposição total dessas instituições à empresa.
Enquanto o Itaú e o Bradesco reservaram 100% dos recursos financiados à Americanas, o BB e o Santander escolheram separar apenas uma parte da dívida. Todos, no entanto, registraram uma queda no lucro trimestral devido a essas reservas financeiras.
O BB providenciou R$ 788 milhões para a Americanas, o que equivale a 50% do valor devido pela varejista. O lucro do banco no último trimestre foi de R$ 9 bilhões, um aumento de 52% em comparação ao final de 2021.
O Bradesco registrou uma reserva de R$ 4,9 bilhões, o Itaú separou R$ 719 milhões em provisão adicional e o Santander, R$ 1,1 bilhão. O BTG Pactual também divulgou seus resultados e, sem mencionar nominalmente a Americanas, fez uma provisão de R$ 1,12 bilhão para o caso. A empresa deve ao banco R$ 3,5 bilhões, dos quais R$ 1,2 bilhão já foi bloqueado.
O CEO da BTG, Roberto Sallouti, afirmou que a provisão adicional para o caso é suficiente e que o banco pode recuperar até mais do que o valor reservado, já que se trata de uma fraude. O lucro do banco de outubro a dezembro foi de R$ 1,8 bilhão.

								
											








