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Gestores do mercado financeiros brasileiros criticam atual meta da inflação

O recorde negativo anterior da série de pesquisas com essa pergunta, iniciada em 1997, eram os 60% registrados em março de 2015, durante a recessão iniciada no governo Dilma Rousseff (PT).  
Imagem: Internet

O evento do BTG Pactual, onde os gestores de bilhões de recursos do mercado financeiro brasileiro criticaram a atual meta de inflação do país, levantou discussões importantes sobre a política monetária e econômica do Brasil.

A meta de inflação no Brasil é definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e atualmente está em 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A meta é usada pelo Banco Central do Brasil para orientar a política monetária e alcançar a estabilidade de preços.

No entanto, os gestores de fundos de investimento, como Rogério Xavier, da SPX Capital, Luis Stuhlberger, da Verde Asset, e André Jakurski, da JGP, destacaram que a meta de inflação do Brasil é irrealista e pode gerar aumento das expectativas de inflação. Isso pode levar o Banco Central a aumentar as taxas de juros para controlar a inflação, o que pode ter impactos negativos na economia brasileira.

Esses gestores também argumentaram que os juros no Brasil estão muito altos e que a redução da taxa de juros poderia estimular o crescimento econômico do país. O juro real, que é a taxa de juros descontada a inflação, no Brasil está entre os mais altos do mundo, o que desestimula o investimento e o consumo.

Essas visões contrastam com a posição de alguns economistas e diretores do Banco Central, que defendem a manutenção da meta atual para evitar a instabilidade econômica. Eles argumentam que a meta de inflação é uma ferramenta importante para garantir a estabilidade econômica e que mudanças bruscas na política monetária podem ter efeitos imprevisíveis na economia brasileira.

Vale ressaltar que o debate sobre a política monetária é fundamental para a economia brasileira e deve levar em consideração a complexidade do cenário econômico e as consequências das decisões tomadas. A inflação baixa e controlada é importante para garantir a estabilidade econômica e a redução dos juros pode estimular o crescimento econômico, mas essas medidas devem ser tomadas de forma gradual e com base em análises técnicas e fundamentadas.

Líder Classista

De acordo com o ex-banqueiro Geldo Machado, presidente da Câmara Setorial Mercado Financeiro da Fecomércio-CE e do Sinfac (CE, PI, MA e RN), a estabilidade econômica e o crescimento da economia devem caminhar juntos para evitar o aumento dos preços e, consequentemente, da inflação. Segundo ele, a inflação é um dos principais indicadores da saúde econômica do país e, por isso, é importante manter o equilíbrio entre o crescimento econômico e a estabilidade de preços.

Para alcançar esse equilíbrio, Machado defende a adoção de políticas econômicas responsáveis e sustentáveis que promovam o crescimento econômico e a geração de empregos, sem comprometer a estabilidade de preços. Ele argumenta que a inflação alta pode afetar negativamente a economia, aumentando os custos de produção e prejudicando a competitividade das empresas no mercado internacional.

Além disso, Machado destaca que a manutenção da estabilidade econômica é essencial para atrair investimentos estrangeiros e promover o desenvolvimento econômico do país. Ele afirma que o Brasil tem um grande potencial de crescimento, mas é necessário adotar políticas econômicas responsáveis e promover um ambiente de negócios favorável para atrair mais investimentos.

Portanto, para Machado, a estabilidade econômica e o crescimento da economia são fundamentais para o desenvolvimento do país, mas devem ser alcançados de forma equilibrada, para evitar o aumento dos preços e garantir a competitividade da economia brasileira no mercado internacional.

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