O setor de varejo no Brasil, enfrenta um momento de incertezas. Grandes empresas estão em crise e isso pode afetar os shoppings centers, que já vinham se recuperando dos impactos causados pela pandemia de covid-19.
A Americanas, que está em recuperação judicial, deve mais de R$ 11,6 milhões em aluguéis atrasados para shoppings como Iguatemi, Ancar e o grupo AD. Já a Marisa, do setor de vestuário, anunciou uma reestruturação e está renegociando dívidas de curto prazo, incluindo aluguéis.
A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) alerta para a situação, mas ressalta que não se pode falar em calote generalizado. Em 2022, o setor teve um faturamento anual de R$ 191,8 bilhões, uma alta de 20,5% em relação a 2021. O número médio de visitantes mensais também cresceu, passando de 397 milhões em 2021 para 443 milhões em 2022.
A taxa de vacância ficou em 5,6% em 2022, próximo aos níveis pré-pandemia de 4,7% registrados em 2019. Apesar disso, o setor está atento aos possíveis impactos que as crises das grandes empresas podem trazer.

								
											








