Dirigentes da indústria do aço se reuniram na sexta-feira passada para discutir a importância da execução de projetos de infraestrutura e do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) para acelerar o aumento de densidade das cadeias produtivas do setor. Participaram da reunião líderes de siderúrgicas como Usiminas, Gerdau e CSN, entre outras.
Durante o encontro, os representantes do setor destacaram que a produção de blocos e concreto armado é essencial para a redução mais rápida do déficit habitacional do país e apresenta melhores índices de desenvolvimento humano em comparação com a produção de petróleo bruto. Eles defenderam a homologação dos sistemas de construção que utilizam estruturas pré-fabricadas, que são mais eficientes e sustentáveis do que a construção convencional baseada em alvenaria.
Além disso, os líderes da indústria do aço destacaram a importância de priorizar o pré-sal em relação ao campo argentino de Vaca Muerta. Eles conversaram sobre o assunto com o ex-ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que esteve presente na reunião. Segundo relatos, Haddad se mostrou interessado e fez diversas perguntas.
Países como Canadá, Noruega e Reino Unido já adotaram sistemas de construção pré-fabricados e obtiveram bons resultados na redução do déficit habitacional e no desenvolvimento da indústria da construção civil. Participantes do encontro ressaltaram a importância de seguir o exemplo desses países e impulsionar o aumento de densidade das cadeias produtivas na construção civil no Brasil.
O presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo, que também participou da reunião, destacou a importância da execução de projetos de infraestrutura que utilizem esses sistemas de construção. Ele ressaltou que os sistemas de construção pré-fabricados são capazes de atender à demanda por aço no país, que não falta oferta, mas sim demanda.