O retorno do Bolsa Família foi anunciado oficialmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma cerimônia no Palácio do Planalto, na manhã desta quinta-feira (2). Durante o evento, o presidente assinou uma medida provisória com as novas regras do programa, que substituirá o Auxílio Brasil, criado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Lula prometeu durante a campanha que o valor mínimo do Bolsa Família seria de R$ 600 e, de fato, esse será o valor do benefício. Além disso, a nova configuração do programa trará benefícios extras para gestantes, crianças e adolescentes. Cada criança da casa com até seis anos receberá um pagamento adicional de R$ 150, enquanto os dependentes de sete a 18 anos incompletos receberão R$ 50. As gestantes também receberão um valor extra de R$ 50.
No entanto, para receber o benefício, os beneficiados terão que cumprir condicionalidades, ou seja, comprovar frequência escolar, acompanhar o pré-natal e manter o caderno de vacinação atualizado, de acordo com as indicações do Programa Nacional de Imunizantes. Essas exigências serão aplicadas tanto para adultos quanto para crianças.
Com o retorno do Bolsa Família, espera-se que muitas famílias em situação de pobreza e extrema pobreza possam contar com um auxílio financeiro para garantir a sobrevivência e melhorar as condições de vida. O programa é considerado uma das principais políticas sociais do país e já beneficiou milhões de brasileiros desde sua criação em 2003.
