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Gafisa no mercado de luxo: estratégias de transformação e batalha judicial entre acionistas

A Gafisa, tradicional construtora brasileira, está se transformando ao focar no mercado de imóveis de luxo, rompendo com décadas de atuação em diversas faixas de renda. Sob a nova CEO, Sheyla Resende, a empresa já teve sucesso com um empreendimento no Leblon, onde uma cobertura foi vendida por R$ 42 milhões. No entanto, enfrenta desafios internos, incluindo disputas judiciais entre acionistas. Descubra como essa estratégia pode abrir novas oportunidades e quais riscos a empresa terá que enfrentar.
Sheyla Resende, nova CEO da Gafisa.
Sheyla Resende, nova CEO da Gafisa: planos para reconquistar investidores institucionais (Divulgação)

A Gafisa, tradicional construtora brasileira, está passando por grandes mudanças. Recentemente, a empresa teve sua liderança alterada pela segunda vez em apenas cinco meses, ao mesmo tempo em que enfrenta disputas judiciais entre acionistas. Com a nova CEO, Sheyla Resende, a Gafisa anunciou que focará exclusivamente no segmento de imóveis de luxo, rompendo com uma trajetória de quase sete décadas em que atendia várias faixas de renda, da classe média à alta.

Aposta da Gafisa no Mercado de Luxo

A mudança de estratégia foi impulsionada pelo sucesso no lançamento de um empreendimento no Leblon, Rio de Janeiro. Nesse projeto, a empresa desenvolveu um residencial de alto padrão no terreno da última casa da orla. Das seis unidades, apenas uma ainda não foi vendida, e a cobertura foi negociada por R$ 42 milhões, estabelecendo o metro quadrado mais caro da cidade.

No final de 2022, a Gafisa deu outro passo importante ao vender sua participação de 80% no Fasano Itaim por R$ 330 milhões. Esse valor representou quase 150% do valor de mercado da companhia na Bolsa, despertando o interesse de investidores que enxergaram potencial oculto na empresa.

Disputa Interna e Reflexos no Mercado

Apesar das novas direções, a Gafisa enfrenta desafios internos. O sócio controlador, Nelson Tanure, e a Esh Capital, acionista minoritária, disputam o controle da empresa. Recentemente, a Esh convocou uma assembleia para discutir um aumento de capital, o que elevou temporariamente as ações. A proposta inicial era de R$ 150 milhões, mas foi posteriormente ajustada para R$ 78 milhões, gerando divergências entre os acionistas.

A entrada da Gafisa no mercado de luxo traz oportunidades, mas também riscos. Projetos de alto padrão costumam ser mais demorados e burocráticos, o que pode atrasar cronogramas e elevar custos. Além disso, a disputa judicial em andamento pode abalar a confiança dos investidores.

Oportunidades e Riscos Fututos

Apesar dos desafios, a estratégia de luxo da Gafisa pode gerar oportunidades de crescimento e aumento de lucros, especialmente diante da demanda crescente por imóveis de alto padrão. O sucesso dependerá da capacidade da empresa de gerenciar projetos complexos e superar entraves burocráticos.

A Gafisa ainda precisa mostrar sua capacidade de adaptação, mas o foco no mercado de luxo e as vendas milionárias recentes demonstram que a companhia está disposta a se reinventar e conquistar espaço no competitivo mercado imobiliário brasileiro.

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