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Americanas tenta negociar dívidas com credores financeiros

Na busca por solucionar suas dívidas, a Americanas se reuniu com seus credores financeiros nos últimos dias 6 e 7 de março. A proposta apresentada pela empresa foi de um aumento de capital em dinheiro no valor de R$ 10 bilhões. Entretanto, as partes não chegaram a um acordo.

A Rothschild & Co, assessoria contratada pela Americanas, apresentou a tentativa de negociação aos credores financeiros. A empresa afirmou que espera continuar as discussões construtivas com seus credores em busca de uma solução que permita a continuidade de suas atividades.

No dia 12 de fevereiro, os acionistas da Americanas haviam proposto um aporte de capital em dinheiro de R$ 7 bilhões, liderados por Jorge Paulo Lemann, Alberto Sicupira e Marcel Telles. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no entanto, anunciou que não houve acordo na época.

O aporte considerava um financiamento de R$ 2 bilhões já captado, que seria convertido em capital. Além disso, a proposta incluía a recompra de dívida por parte da companhia no valor de R$12 bilhões e a conversão de dívidas financeiras por cerca de R$ 18 bilhões de reais, parte em capital e parte em dívida subordinada.

No mês de janeiro deste ano, a 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro aceitou o pedido de recuperação judicial do Grupo Americanas, devido a inconsistências contábeis que geraram mais de R$ 40 bilhões em dívidas. O Grupo Americanas é composto pelas empresas Americanas S.A., B2W Digital Lux e JSM Global, responsáveis por marcas como Lojas Americanas, Americanas.com, Submarino, Shoptime, Hortifruti, entre outras.

 

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