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Companhias aéreas oferecem aos passageiros a possibilidade de pagar por compensação de emissões de poluentes

Vista aérea do Aeroporto do Galeão, destacando sua infraestrutura e potencial para se tornar um hub internacional após a concessão.
A Changi pode não continuar à frente da concessão do Aeroporto do Galeão. (Foto: Reprodução)

As empresas aéreas estão criando programas para que os passageiros possam ajudar a compensar as emissões de CO2 geradas pelos voos. A Gol, Qatar e United, por exemplo, permitem que os clientes paguem um valor extra para financiar formas de compensar as emissões.

O cálculo do valor para compensação é baseado em modelos matemáticos que estimam a quantidade de poluentes gerados por voo e no mercado de créditos de carbono. Em média, compensar uma tonelada de CO2 custa entre US$ 10 e US$ 20, e o preço cobrado é proporcional aos quilos de poluição gerados.

As empresas geralmente contratam outras instituições dedicadas a projetos ambientais para fazer ações como plantar árvores, recuperar florestas ou criar projetos de energia limpa. Por exemplo, a Qatar Airways usa o dinheiro arrecadado dos passageiros para manter um parque de energia eólica na Índia, que evita a emissão de 210 mil toneladas de gases de efeito estufa por ano.

O setor de aviação é responsável por cerca de 1% das emissões de dióxido de carbono no Brasil. O setor criou uma estratégia para reduzir as emissões de poluentes, chamada Corsia, que prevê duas fases: de 2021 a 2026, os países podem adotar medidas para mitigar emissões de forma voluntária. Atualmente, 115 países aderiram, incluindo o Brasil.

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