A Vulcabras, responsável pelo emprego de 11 mil pessoas em uma fábrica capaz de produzir até 60 mil pares de tênis por mês em Horizonte, tem no Ceará a sua mais moderna indústria e projeta uma expansão em 2023 da ordem de 30%, de acordo com o CEO da companhia, Pedro Bartelle. A estimativa foi dada em entrevista exclusiva ao O POVO durante o lançamento da nova coleção Corre da Olympikus – linha de alta performance que elevou os números de premiações e vendas da empresa em 2022.
Bartelle destacou a unidade estadual como capaz de produzir “qualquer tecnologia existente para calçados do mundo”. Segundo ele, a Vulcabras produz tudo que quer e não tem limitação tecnológica para produzir. O centro de desenvolvimento da companhia é em Parobé (Rio Grande do Sul) e as fábricas na Bahia, onde são produzidas as linhas de chinelos e calçados de proteção, e Ceará, na qual os tênis estão concentrados.
É do Ceará que a Vulcabras atende todo o mercado brasileiro – responsável por consumir 90% da produção – e ainda América do Sul e parte da América Central. O modelo logístico elaborado pela empresa é considerado o principal diferencial na competição com as marcas internacionais, segundo o CEO.
Enquanto as marcas internacionais fazem uma pré-venda a cada seis meses, a Vulcabras oferece aos clientes, especialmente grandes varejistas, a cada três meses. Assim, a empresa consegue abastecer o mercado e dar fôlego ao produto com lançamento de novas cores a cada temporada. Além disso, oferece a possibilidade de o comprador escolher o modelo e até os tamanhos em múltiplos de 12 pares.
O calçado é o motivo de toda a inovação do setor e tem no município cearense o principal polo de produção, de acordo com Bartelle. A unidade estadual é capaz de produzir tênis de qualquer tecnologia existente para calçados do mundo. A Vulcabras produz tudo o que quer, não tem limitação tecnológica para produzir e está pronta para uma expansão em 2023, a partir principalmente da atividade local, como a registrada no último ano.









