Com o crescimento do mercado online, o registro de marcas empresariais tem se tornado cada vez mais importante no Brasil. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, foram abertas 3,8 milhões de novas empresas no país recentemente. No entanto, muitos empreendedores ainda não compreendem a relevância de proteger sua marca e garantir a exclusividade do uso dela.
De acordo com Frederico Cortez, advogado sócio do escritório Cortez & Gonçalves Advogados Associados, e cofundador da startup MyMarca- Propriedade Industrial & Intelectual, cerca de 85% dos empreendedores de pequenas e médias empresas não consideram o registro de sua marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) como uma prioridade. Essa atitude pode resultar em concorrência desleal e parasitária através de perfis infratores que criam identidades digitais nas redes sociais com nomes parecidos ou similares.
Para Erivelto Gonçalves Jr, sócio da MyMarca, outro fator que chama atenção é o alto valor para registrar uma marca em uma classe no INPI. Como solução, a startup cearense oferece um serviço transparente e descomplicado de registro de marca com preço fixo de R$ 1 mil. Esse valor inclui a petição do depósito do registro da marca no INPI, manifestações, recurso administrativo se necessário e todo acompanhamento até a fase final do INPI, com o cliente pagando apenas as taxas do INPI por fora.
A MyMarca, que acaba de completar um ano de atividade, se destaca por utilizar robôs e um sistema próprio para realizar tarefas que antes eram realizadas por um funcionário. Com essa missão, a startup já conquistou diversos clientes em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Embora não revele o volume financeiro contratado no primeiro ano, a MyMarca afirma que já ultrapassou a marca de duas centenas de processos de registros.
Além de passar credibilidade ao público consumidor e garantir exclusividade do nome nas redes sociais, o registro da marca no INPI também posiciona o empreendedor no mercado e o torna mais um ativo para o negócio. A revista Exame publicou recentemente que o mercado de vendas online no Brasil movimentou R$ 2,7 bilhões somente no último ano, o que mostra a importância de proteger a marca nesse setor em expansão.
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