A Energisa, empresa do setor de energia elétrica, divulgou na última quinta-feira, os resultados do quarto trimestre de 2022, apresentando um lucro líquido de R$ 382,9 milhões, um aumento de 16,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, no acumulado do ano, o lucro líquido caiu 13,7% em relação a 2021, fechando em R$ 2,42 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 1,55 bilhão, o que representa um crescimento de 9,1% em relação ao último trimestre de 2021. Já a receita líquida consolidada registrou queda de 6,3% em relação ao mesmo período de 2021, fechando em R$ 6,66 bilhões.
De acordo com a companhia, a redução na receita operacional líquida consolidada, que atingiu R$ 5,35 bilhões no período, foi influenciada pela menor tributação e a não aplicação das bandeiras tarifárias no segmento de Distribuição. No entanto, a Energisa e suas controladas realizaram investimentos no valor de R$ 1,69 bilhão no quarto trimestre de 2022, 46% maior do que no mesmo período do ano anterior, e R$ 6.529,7 milhões no exercício, um aumento de 55,4% em relação a 2021.
A Energisa também divulgou que a taxa de inadimplência consolidada da empresa foi de 1,37% nos últimos 12 meses, representando um aumento de 0,46 ponto percentual em relação ao mesmo período do exercício anterior. Por outro lado, a taxa de arrecadação em 12 meses consolidada do Grupo Energisa alcançou 96,92% no último trimestre de 2022, registrando 0,41 p.p. melhor do que no mesmo período de 2021 (96,52%).
Com base nos resultados obtidos em 2022, a administração da empresa destinou R$ 710 milhões para pagamento de dividendos, que representam 42,7% do lucro líquido da Controladora, ajustado pela reserva legal. O valor será pago em duas parcelas: a primeira já foi paga em 30 de setembro de 2022 e a segunda, no valor de R$ 325,7 milhões, será paga em 30 de março de 2023.
O próximo encontro do Copom, que deve manter a taxa Selic estável em 13,75% a.a., está previsto para os dias 21 e 22 de março. A expectativa é que a decisão assegure a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante de política monetária.
