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Crise na Dasa: Família Bueno e BTG Pactual unem forças em oferta de R$ 1,5 bilhão em meio a turbulências no setor de saúde

(Foto: Divulgação)

Confrontando uma desvalorização de 45% no preço de suas ações e uma depreciação na nota de crédito pela Fitch Rating, a Dasa (DASA3) divulgou na última sexta-feira (24) uma emissão primária de ações com a meta de arrecadar R$ 1,5 bilhão. A oferta ocorrerá após a divulgação dos resultados referentes ao 4T22, agendada para o dia 28 de março, após o fechamento do mercado.

A família Bueno, acionistas majoritários da companhia de diagnóstico médico, e o BTG Pactual (BPAC11) asseguraram a subscrição de, respectivamente, R$ 1 bilhão e R$ 500 milhões, se for preciso. A oferta também estará aberta aos demais acionistas da empresa.

Com a subscrição ocorrendo ao preço de R$ 8,50 por ação, há um prêmio de 12% em relação ao fechamento de sexta-feira, quando os papéis foram cotados a R$ 7,60. Tanto a família Bueno quanto o BTG Pactual garantem a injeção do recurso na Dasa, proporcionando à companhia uma diminuição na alavancagem em um contexto de elevação na taxa Selic, fixada atualmente em 13,75%.

A Dasa controla mais de 40 marcas em laboratórios, hospitais e centros médicos, como o Nove de Julho, Hospital Brasília e São Lucas de Copacabana, além de operar em mais de 100 hospitais associados em todo o Brasil. A companhia está em busca de capitalização em meio a um incremento nos sinistros e declínio nas receitas, situação enfrentada por outros grupos do segmento de saúde, como a Hapvida, que lida com um panorama ainda mais adverso.

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