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Índice de Confiança da Construção se mantém estável, mas setor apresenta moderado pessimismo

(Foto: Quang Nguyen Vinh/Pexels)

O Índice de Confiança da Construção (ICST) permaneceu inalterado em março, mantendo-se em 94,4 pontos, refletindo um patamar de moderado pessimismo. A informação foi divulgada nesta terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) no Rio de Janeiro. Em médias móveis trimestrais, o índice registrou queda de 0,3 ponto.

Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, destacou que, pelo segundo mês consecutivo, a perspectiva em relação à demanda dos próximos meses melhorou. No entanto, uma percepção mais negativa sobre a tendência do ambiente de negócios impactou o indicador de expectativas, que fechou o primeiro trimestre sem se recuperar da queda recente e apontando pessimismo moderado no setor.

A estabilidade do índice decorre das variações opostas dos seus dois componentes. O Índice de Situação Atual do Índice de Confiança da Construção (ISA-CST) subiu 0,3 ponto, alcançando 93,7 pontos, após quatro meses seguidos de queda. Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 0,3 ponto, fixando-se em 95,3 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção variou 0,2 ponto percentual (pp) em março, chegando a 77,9%. O Nuci de Mão de Obra ficou estável com variação de -0,1 pp, enquanto o Nuci de Máquinas e Equipamentos subiu 1,7 pp, atingindo 73,6%.

Para 2023, o mercado financeiro projeta queda na concessão de financiamentos habitacionais, o que pode afetar o setor. As taxas de juros mais elevadas e condições mais rigorosas de contratação representam um ambiente mais adverso para compradores e empresas. No entanto, de acordo com o Ibre/FGV, esse cenário ainda está distante de representar uma ameaça ao ciclo recente de negócios.

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