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Presidente do Banco Central afirma que inflação caiu, mas pressões ainda persistem no Brasil

Foto: Agência Brasil

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, declarou que, apesar da queda da inflação no Brasil, as pressões ainda persistem devido a um componente de demanda “relativamente forte”.

Em uma apresentação divulgada pela autarquia, utilizada em uma reunião fechada com investidores organizada pela XP em Washington, Campos Neto afirmou que as expectativas de inflação de longo prazo estavam ancoradas em 2022, mas desde novembro passado iniciou-se um processo de deterioração.

As projeções de mercado para os indicadores econômicos, capturados pelo boletim Focus, mostram que as expectativas de inflação continuam piorando, inclusive em horizontes mais longos. A mediana das estimativas para o IPCA em 2024 aumentou de 4,02% há um mês para 4,14% nesta semana. Para 2025, o dado subiu de 3,80% para 4%.

Enquanto o Banco Central aperta a política monetária para controlar a inflação, Campos Neto destacou que há evidências de um arrefecimento do mercado de trabalho. Ele ressaltou que há uma desaceleração nas novas operações de crédito, com mudança na composição dos empréstimos para categorias de alto custo, elevando os índices de inadimplência.

O presidente do Banco Central afirmou que, entre novembro do ano passado e janeiro deste ano, o mercado previa novos aumentos na taxa Selic, mas essa visão mudou a partir de fevereiro, com a expectativa de corte da taxa básica em um horizonte de seis meses. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano, nível mais alto desde o início de 2017.

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