Mesmo com a instabilidade econômica e as tensões geopolíticas, a procura por viagens aéreas tem impulsionado o setor nos últimos meses. Com a abertura das fronteiras e o fim das restrições sanitárias, o mercado aéreo tem apresentado números operacionais e financeiros positivos.
De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), a demanda por viagens aéreas em fevereiro ficou 15% abaixo dos níveis registrados em 2019, ano anterior à crise sanitária. Porém, na comparação entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023, o tráfego mundial cresceu 55,5%.
Com o fim das restrições no mercado asiático, em especial na China, a região Ásia-Pacífico lidera o crescimento anual do setor, com alta de 378,7%, seguida pela África, que cresceu 90,7%, e o Oriente Médio, com alta de 75%.
Nos Estados Unidos, o maior mercado de aviação do mundo, a taxa de crescimento foi de 67,4%. A maioria das principais companhias norte-americanas apresentou lucro no trimestre encerrado em dezembro, e estão otimistas para o ano de 2023. Na Europa, onde importantes grupos de companhias aéreas lucraram no final do ano passado, a procura por voos cresceu 47,9%.
Entre os países, o Japão liderou a recuperação doméstica, com alta de 161,4%, seguido pela Austrália, que cresceu 73,0%, e o Brasil, com taxa de crescimento de 7,3%.
Após o boom no transporte de cargas registrado principalmente entre 2020 e 2021, o segmento registrou queda de 7,5% na comparação anual, mas um aumento de 2,9% em relação aos níveis de 2019. Na comparação entre janeiro de 2022 e 2023, o setor viu a procura cair 7,5%.










