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Acelen prevê investimento de R$ 12 bilhões em combustíveis renováveis até 2032

Divulgação

A Acelen, em parceria com o governo da Bahia, pretende investir mais de R$ 12 bilhões nos próximos 10 anos para se tornar uma das maiores produtoras de combustíveis renováveis do mundo.

A empresa espera produzir 1 bilhão de litros de combustíveis renováveis por ano, reduzindo em até 80% as emissões de CO2, gerando 90.000 postos de trabalho diretos e indiretos e movimentando cerca de R$ 85 bilhões na economia até 2035.

O projeto será baseado em culturas agrícolas de alta energia, desde o plantio das sementes até a produção dos combustíveis renováveis. A Acelen concentrará seus esforços em diesel renovável e querosene de aviação sustentável, produzidos a partir do hidrotratamento de óleos vegetais e gordura animal.

O plano inicial prevê o uso do óleo de soja e outras matérias-primas complementares na primeira fase do projeto. Na segunda etapa, a empresa utilizará óleo de Macaúba, uma árvore nativa do Brasil com alto potencial energético ainda não explorada em escala comercial, e óleo de dendê, com previsão de início de plantio em 2025. O projeto prevê o plantio em área de 200 mil hectares, priorizando terras degradadas.

Para alcançar seus objetivos, a Acelen construirá uma unidade de geração de hidrogênio sustentável para o hidrotratamento dos combustíveis, além de investir em genética, melhoria de produtividade agrícola e seleção de áreas aptas.

Será criado um laboratório de germinação de sementes de escala industrial, com investimentos em pesquisas em conjunto com instituições públicas e privadas dentro e fora do Brasil.

A empresa espera iniciar a produção no primeiro trimestre de 2026, com capacidade para produzir 20 mil barris/dia, equivalente ao abastecimento anual de 1,1 milhão de veículos, posicionando a Acelen entre os maiores produtores de combustíveis renováveis do mundo.

A produção será voltada inicialmente para o mercado externo, onde esses produtos já são aprovados para comercialização e consumo.

O projeto será estruturado para ter total sinergia com a Refinaria de Mataripe, aproveitando a infraestrutura existente de utilidades, tancagem e logística.

O projeto foi desenhado para ser sustentável de ponta a ponta, com ampla descarbonização em toda a cadeia integrada, utilizando plantas nativas de alta energia e absorção de CO2, além da recuperação de áreas degradadas.

O projeto deve impulsionar a economia local, gerando milhares de empregos e transformando a realidade social, econômica e ambiental de toda a região. Segundo estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), espera-se movimentar R$ 85 bilhões na economia brasileira até 2035, além de gerar mais de 90 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

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