O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que pretende investir US$500 milhões (R$2,5 bilhões) no Fundo Amazônia nos próximos cinco anos. O montante é dez vezes superior ao sugerido pelos americanos na visita do presidente Lula da Silva à Casa Branca em fevereiro, que foi considerado abaixo das expectativas na ocasião.
O anúncio foi feito durante o Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima (MEF), que reuniu líderes de 26 países, incluindo o Brasil. Biden encorajou outros países a contribuírem para o Fundo Amazônia e também anunciou recursos para outras iniciativas de preservação ambiental, incluindo US$1 bilhão (R$5 bilhões) para o Fundo Verde para o Clima, da ONU.
No entanto, o investimento ainda precisa ser aprovado pelo Congresso dos EUA, onde os republicanos, que controlam a Casa, são críticos aos gastos do governo em outros países, especialmente em relação à mitigação das mudanças climáticas. O governo americano também está trabalhando em um aporte de US$50 milhões (R$250 milhões) em uma iniciativa do BTG Pactual que pretende arrecadar US$1 bilhão para restaurar áreas degradadas no Brasil, Uruguai e Chile.
Autoridades da Casa Branca esperam que o Brasil assuma compromissos com o clima no evento, enquanto Biden busca liderar uma resposta global às mudanças climáticas e enfrentar a crise ambiental.
