A inflação dos preços nos itens básicos para as famílias nordestinas, que vivem com até 1,5 salário mínimo por mês, atingiu o índice de 7% entre dezembro de 2020 e março de 2023, enquanto nas demais regiões brasileiras, ficou entre 5% e 6%, na média do período.
A pesquisa mostrou, que desde o início da pandemia, essas famílias chegam a gastar 30,65%, ou um terço do seu orçamento com a compra de alimentos, enquanto a média nacional é de 23,41%. Elas também gastam mais com saúde, educação e transportes, ao passo em que as famílias de maior renda nessa região despendem mais para habitação e serviços de comunicação, como TV e telefonia.
Fatores como hábitos de consumo, impostos, frete e clima ajudam a explicar a disparidade com relação aos preços praticados ao consumidor a depender da região. Os dados fazem parte do novo índice de inflação regional, o Índice de Preços ao Consumidor Regional (IPC-Regional), do FGV IBRE.