A B3 divulgou seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2023, reportando um lucro líquido recorrente de R$ 1,216 bilhão. Esse valor representa uma queda de 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas uma alta de 5,6% em comparação com o quarto trimestre de 2022.
O lucro líquido atribuído aos acionistas da B3 alcançou R$ 1,089 bilhões, apresentando uma queda anual de 1,1%.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado da empresa foi de R$ 1,662 bilhão, registrando uma queda anual de 5,8%.
A receita total da B3, administradora da Bolsa de Valores brasileira, teve uma diminuição de 3,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 2,460 bilhões. Em relação ao quarto trimestre de 2022, a queda foi de 4,2%. A receita líquida alcançou R$ 2,209 bilhões.
As despesas da empresa tiveram uma redução de 0,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 851,8 milhões, e uma diminuição de 12,8% em comparação com o quarto trimestre.
O volume financeiro médio diário negociado (ADTV) de ações à vista atingiu R$ 25,2 bilhões nos primeiros três meses deste ano, representando uma queda de 19,2% em comparação com o primeiro trimestre de 2022, quando os juros estavam em trajetória de alta, porém em patamar inferior ao atual. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, a queda no ADTV foi de 21,9%, devido aos efeitos do período eleitoral nos volumes durante o último trimestre.
A queda nas receitas em Ações e Instrumentos de Renda Variável foi parcialmente compensada pelo desempenho positivo dos demais negócios da empresa.
No segmento de derivativos listados, o volume médio diário negociado atingiu 6,1 milhões de contratos no trimestre, estabelecendo um novo recorde histórico e apresentando um crescimento anual de 36% e 33,1% em relação ao desempenho do quarto trimestre.









